Prólogo Acredito que a alguns anos atrás, eu acharia loucura se alguém me disse-se que guarda uma caixa que nunca abre, mas que é muito importante. Muito menos teria pensado que isso aconteceria comigo. Mas por incrível que pareça, lá estava eu parado diante de uma pequena caixa de sapato, um pouco rasgada e desbotada, gasta do peso de tantas cartas que ela mandou. Cartas que me descreviam desde o começo até hoje... Faz muito tempo que não abro essa caixa e leio as cartas. Mas, por algum motivo sinto que hoje é o dia de abri-la. Está caixa foi minha companheira de noites em claro, muitas das quais eu passava chorando.E é confidente de um amor silencioso que ainda vaga pelo meu coração, tão forte quanto no dia em que fui embora, e a deixei juntamente com tudo o que eu tinha de melhor dentro de mim.
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