Madison Layer tem apenas 13 anos, quando vê seus pais sendo mortos horrivelmente a sua frente.
Não sabe o motivo, mas tenta a todo custo fazer a Polícia acreditar nela.
Inutilmente.
Assim que completa 18 anos, ela sai do orfanato onde foi colocada, e decide ir trabalhar como garçonete em um bar próximo, e morar em um campus, na escola onde pagaria para estudar.
Decidida a dar a volta por cima, tudo parece estar indo bem, até que seu olhar capta o de Henry, e tudo a sua volta desmorona.
Henry Peterson, nascido em Nova Orleans, sempre conviveu de perto com o crime, e tudo que é de pior no mundo.
O pai, um influente empresário, decidiu que seria melhor o filho conviver longe daquilo que mais odeia, e com isso, o manda para o Instituto de Artes e Ofícios de Los Angeles.
Felizes por finalmente dar a volta por cima, Henry e Madison se aproximam, sem saber a verdadeira identidade um do outro, e a guerra iminente entre suas famílias.
Mas será possível algo tão ruim, conseguir os manter longe? Será que as diferenças entre suas famílias não podem ser mantidas apenas entre suas famílias?
Uma parceira de Malu (autora de Vírus 144) e Natália (autora de Inimigos de Sangue).
"Dedicado a: Maria Signorin"
#VENCEDORTHEWATTYS2022 |
O corpo.
As palavras soam como um estalo na minha mente.
Olho para Daisy e Cassie no banco de trás, ainda assustadas, pálidas como se tivessem visto um fantasma. Destravamos os cintos e saímos do carro, ficando instantaneamente sóbrias, correndo na direção de Sarah, que está parada há alguns minutos diante do corpo jogado de barriga para baixo no meio da rua, nos impedindo de ver o rosto. (...)
Cassie se ajoelha e checa o pulso do garoto jogado diante de nós. Já sabemos a verdade, mas torcemos para que seu coração ainda esteja batendo. Torcemos para que ainda haja esperança.
Mas não há.
Ela vira o corpo para cima para vermos o rosto. E lá está ele: Dylan Hastings, de olhos abertos, mas não vivo. Há sangue espalhado por todo o seu corpo, e recuo para trás assim que vejo. Seus olhos, que mais cedo estavam sorridentes, agora já não expressam nada além de um enorme vazio. Sinto uma pontada no estômago. A qualquer momento posso vomitar.
Dylan Hastings está morto. E nós somos as responsáveis por isso.