Essa não é uma história de amor, bom, depende do ponto de vista. Eu diria que essa é a história de como eu me perdi e me encontrei sozinha, de como eu precisei sofrer para aprender a me colocar em primeiro lugar e de como eu precisei abrir mão de alguém que eu amava, por amar mais a mim mesma. Eu sempre fui uma criança de imaginação fértil, eu acreditava no amor verdadeiro, na verdade, eu acreditava em qualquer coisa. Mas eu não achava que eu iria viver um romance aos 17, não do tipo que fazem os filmes, não do tipo Morro dos Ventos Uivantes ou do tipo que Jane Austen escreveria. Só que aconteceu, em meados daquele ano eu conheceria o meu primeiro amor e junto com ele viriam todos aqueles sentimentos piegas que conhecemos: borboletas no estômago, pernas bambas, frio na barriga, chame como quiser. Eu só não esperava que eu, a garota sonhadora que botava muita fé nas coisas e fazia de tudo para darem certo, me apaixonaria pelo cara errado.
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