Há pelo menos três mudanças significativas que se pode ter durante uma vida.
A primeira ocorre logo no início dela e consiste na passagem da primeira infância para a segunda. É um tempo em que tudo é simples e bastante. O mundo é maravilhoso, belo, vasto, pleno, sem decepções. E mesmo quando ele nos deixa tristes, não conseguimos entender por quê.
A segunda acontece na adolescência. O mundo não é mais tão vasto, nem tão bonito, nem tão empolgante. Hormônios nos enchem por completo e transbordam a todo momento. O primeiro beijo, o primeiro namorado, o primeiro contato sexual, todas essas experiências são ao mesmo tempo assustadoras e maravilhosas.
A terceira não se pode dizer ao certo quando se dá e há quem diga que para alguns ela não vem. É um tempo de reflexão, a primeira vez que enxergamos as diversas máscaras que o mundo e as pessoas que vivem nele têm. O universo nos obriga a crescer e tomar decisões acerca de problemas que muitas vezes não estamos preparados para enfrentar. É preciso escolher um lado entre tantos, alguma causa que apoiar, alguém a quem ajudar, alguém a quem esquecer.
Nossa Sakura está prestes a viver a terceira mudança, que chegou mais cedo para ela. Seu mundo é um pouco mais complicado que o nosso, pois está em guerra e vive todas as desgraças que a opressão e a alienação próprias desse tempo apresentam. Em meio a tudo isso, uma organização nasce e cresce secreta e proibida e, como se não bastasse, um fantasma de seu passado volta à vila de Konoha para atormentar seus sentimentos e balançar suas emoções.
Esperemos que nossos heróis não se entreguem, não desistam, resistam. Esperemos que Sakura entenda que já não pode fugir, que é preciso se politizar. É preciso ter esperança, é preciso se levantar e ter coragem de lutar pelas flores!
PS: sinopse adaptada.
Ela sofre um relacionamento abusivo, porém não enxerga isso, o que ela acha que é amor, na verdade é dependência emocional!
Ele a encontra da pior maneira possível a tirando de todo o caos que ela achava comum.