Um imenso Doce Desespero e talvez nada mais. “Poesia é algo que não se grita. Não convence o mundo. Só enriquece a literatura e olhe lá. Poesia é algo que se deve fazer escondido, por debaixo dos panos. Educa alguns. E olhe lá.” Doce Desespero saiu da gaveta quatorze dias depois do mundo desabar. E depois dos quinze, desabar, quebrar, acabar, se tornaram constantes. A poesia tem que ser vivida para do papel se aproveitar. É pele macia em lençol vermelho de seda, foi minha água quando estava morrendo de sede. A poesia fraca do dia-a-dia pra um ser humano forte, se tornar. Engolir poesia, vestir poesia, encarar poetas, se tornar poeta foi meu doce desespero. E talvez, isso continue se repetindo, mesmo depois dos vinte, trinta, quarenta. Encontrei meu Doce desespero e resolvi espalhar pro mundo inteiro. E talvez, desperte alguns outros doces desesperos e nada mais. Ou talvez só eu tenha, um doce desespero. E nada mais.