Odiava todas aquelas luzes da Califórnia, odiava as pessoas, odiava o mundo. Mas naquele momento, em pé no banco de couro daquele carro com os braços abertos, a música alta e o vento no rosto...era como se eu estivesse voando e apenas isso. Nada mais existia além daquilo. Balancei a cabeça no ritmo da música cantando para as estrelas enquanto Peter dirigia sem destino. Como não amar um momento assim? Quando você segue a estrada para lugar nenhum ouvindo apenas as estrelas e seu coração. Sendo tomado pela música prestes a alçar vôo para longe desse mundo ruim. Era tão doce quanto a água.