Nos conhecemos quando eu tinha apenas 14 anos e ele 16. Não posso dizer que foi amor à primeira vista, mais sei que algo de bom aconteceu no momento em que vi pela primeira vez. Ele não era uma pessoa de muitos amigos e as minhas amigas não gostavam muito dele para dizer a verdade, mais eu me apaixonei por aquele menino teimoso e briguento que eu achava lindo. Foi difícil conquistá-lo, pois logo depois que nos conhecemos ele começou a namorar uma outra garota e eu tinha que ver os dois juntos e fingir uma felicidade que eu estava longe de sentir para que ele não percebesse os meus sentimentos e se afastasse de mim. Logo, o namoro não dei certo e eu tive a chance de amar e me deixar amar pelo homem que eu queria para mim. Não se pode colocar em palavras a alegria que me invadiu quando ele finalmente me pediu em namoro. Éramos jovens e despreocupados, vivendo toda a magia e sedução do primeiro amor. Ele era romântico, carinhoso, desses que trazem flores, ou sempre me surpreende com um carinho ou de um beijo roubado. Porém esta felicidade que partilhávamos se viu ameaçada quando minha família se declarou contra o nosso namoro, não me deixar intimidar, eu queria a ele somente, e quanto mais sofríamos represarias mais uníamos, mais o nosso amor fortalecia. As vezes percebia que meus pais estavam tristes comigo, e ficava triste também, mais eu o amava. Como poderia deixá-lo? As vezes brigávamos e nos separávamos por um tempo, mais não conseguíamos ficar tanto tempo longe um do outro, e com toda essa dificuldade, os anos foram se passando.