Escrever poemas constitui, sobremaneira, um ato de coragem. Transpor para o papel em branco a palavra contemplada pelo lirismo sem medidas, que compõe o deslumbramento linguístico da poesia, confirma este ato de coragem. Fazer poemas é lidar com o inexplicável, o inefável, o incansável, o inexorável. É escrever porque se sente e se isto define a arte de poetar, que seja permitido. Tudo isto se encontra em DEVANEIOS DE UM POETA.
Os poemas de Thiago de Moura estão abertos ao leitor sensível. O primeiro significado que se pode extrair deles diz respeito à verdade que se constitui entre o poeta e o ato de "poetar". Pura emoção! Para ele, a definição de poema contempla a pureza, a vida, a ilusão - é a poesia do poeta que vive o encanto da magia poética, seu sublime acalanto.
Isto, com certeza, não é tudo o que é possível extrair dos textos de Thiago. É apenas o que se pode ler com os olhos da alma e do coração. A poesia parece ter invadido, sem perdão, sua vida...
ProfªMs. Lenise Ribeiro Dutra de Campos
Mestra em Literatura Brasileira
Especialista em Língua Portuguesa
Graduada em Letras
Em um monólogo da mente, descobrem-se as verdades que a racionalidade não a permite conhecer. Dividido em três partes, Telegramas é uma viagem do psíquico pelo espectro do autoconhecimento. Do tormento à libertação, da condenação à esperança, da dor à loucura, as narrativas se direcionam segundo a emotividade da mente: ao intelecto, perdido e solitário; à modernidade, fria e hipócrita; e aos amores, dolorosos e eufóricos.
Aviso: trata de assuntos delicados como depressão, solidão, e alusão ao suicídio.
*Destaque do mês de Março da PoesiaLP
*lista de Melhores Historias de 2022 da AmbassadorsPT