De repente...
- Em que pensa meu querido Carlos, será que em alguma mulher em especial ou minha companhia poderia vós alegrar? - então, saltei dos meus escuros pensamentos para os braços daquela jovem e calorosa prostituta, de pele alva coma a névoa das manhãs, de rosto lindo e lábios quentes. Adorava descontar minhas raivas e frustrações nos seus corpos de mulheres da vida, descontava a raiva e escarrava em suas nudez e me cobria de nojo após cada nova trepada. Era bom devorá-lhes os corpos e goza-lhes as caras promiscuas de mulheres cínicas e musas dionisíacas.
Mas em uma noite de janeiro de 1945, estávamos encurralados em uma trincheira perto de Munique, quando de chofre ouvimos muitos gritos e barulhos de explosões. - o que passa? Perguntei e me reponde um voz: - são os malditos nazistas que avançam em nossa direção, comecei a atirar freneticamente na direção oposta a nossa. Então houve uma última explosão na qual perdi minha consciência(se é que tive algum dia) caí como se estivesse morto no meio daquela infame trincheira gélida dos solos germânicos.
Uma semana depois fui para casa devido as minhas terríveis feridas causadas pelas explosões. Cheguei em casa, vi minha querida cidade de infância arrasada, soube que demoraria algum tempo para nos reerguermos. Então cinco anos depois já estava um pouco melhor dos acontecidos, fui pouco a pouco construindo novos amigos e tentei viver a vida. Me tornei um redator de um jornal local, comecei a estudar inúmeras ciência e filosofias, sempre em busca de novos meios para viver e respostas não respondidas, e não abandonei minha querida luxuria. Comecei a frequentar as altas classes sociais da cidade de Madrid. Adorava, principalmente ri de suas sandices, beber vinhos e whiskys importados, desfrutar dos banquetes, abusar das suas drogas sociais e me enfiar em meio as orgias. Ah! Como adorava provar das esposas puritanas de homens de grande importância, das felações com assecretária