Uma faceta desconhecida de uma história antiga e até então mal contada, acontecimentos que se perderam no tempo, mas que nunca abandonaram a mente daqueles que a testemunharam. Tragédias marcadas profundamente em suas almas sofredoras, como cicatrizes que nunca abandonam a pele ferida, prisioneiros em corpos que não lhe pertenciam para toda a eternidade.
Passados foram esquecidos, lembranças foram perdidas, mentes foram destroçadas e traumatizadas, um verdadeiro massacre havia se decorrido no último lugar em que aquelas criaturas dóceis deveriam se sentir amedrontadas.
Sendo este o caminho que o destino havia traçado para seus espíritos, não restava-lhes mais nada a não ser auxiliarem-se, ajudarem-se, conformarem-se, confortarem uns aos outros, em busca de encontrarem uma última esperança para suas almas perdidas.
Era como uma verdadeira família, porém formada a partir de um amor verdadeiro e fraterno, similar ao de irmãos, mesmo que sequer possuíssem quaisquer laços sanguíneos. Mas isso não fazia diferença, afinal, quem mais eles chamariam de família se não seus companheiros, vítimas do mesmo mal?
Porém, havia algo diferente na relação de dois integrantes dessa confraternidade. Estes eram de certa forma distintos do resto, pois carregavam supostamente, sentimentos além da amizade pueril e dos rancores dirigidos a certo impiedoso assassino.
Poderiam estes vencerem juntos os obstáculos que a vida os propunha, para assim, se verem livres daquilo que os prendia ao plano físico?
Lembranças são enterradas no esquecimento, perdidas no subconsciente e podem se deteriorar com o passar do tempo, mas há algo que não cede facilmente a nenhum desses fatores, algo mais imponente, perspicaz, vigoroso, memorável e se cultivado da maneira correta até mesmo inabalável.
Nada mais, nada menos, do que o próprio amor.
~Foxy x Bonnie~
(Fanfic também postada nos sites: Social Spirit e Nyah! Fanfiction).
(Versão Humanoide).
Lua Azul (Romance Gay) - Livro 2 das Crônicas Lunares
17 parts Ongoing
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(...) Fizesse o que fizesse, um desespero tomou conta do meu corpo. Eu estava perdendo Chase, e nada me causou tanto pânico. Eu sabia que devia deixa-lo ir. Porque era o certo a se fazer. Porque era o justo. Mas nada em mim conseguia deixa-lo.
"Você fez promessas" sussurrei, e ele parou de andar bruscamente. "Me disse que sua alma era minha, e por mais tolo que isso possa soar eu sei que você estava certo; você é minha alma gêmea. Você é meu, e eu sou teu". Seus olhos azuis que antes refletiam solidão e tristeza, hoje me mostraram um amor que fez com que meu peito se escolhesse. Chase se aproximou com o cenho franzido e mesmo ali, na frente de todos aqueles que ele considerava sua família, segurou meu rosto entre as mãos, e sussurrou; "Mais do que minha alma, mo daonna, eu te dou o meu coração" e colou os lábios nos meus em um beijo devastador que me fez confirmar que jamais poderia viver sem ele (...)