Story cover for A Minha, e a Tua Vida. by AndersonDc4
A Minha, e a Tua Vida.
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Ongoing, First published Dec 03, 2015
Havia dobrado a esquina, deixando para trás a última tentativa de relacionamento. Garota simpática, inteligente, sorriso tímido e de dentes tão brancos quais nunca havia visto.O hálito era agradável, o beijo, delicado; ainda que nada lhe despertasse de simpatia ou libido.
Assim foi com algumas outras...
Passeava naquele dia, somente isso. O peito vazio ainda incomodava, mas sabia que nunca o completaria de maneira convencional, e além disto, havia poupado muito por suspeitar que um dia haveria de querer a solidão. A mãe, único afeto, fora levada por uma epidemia de tuberculose em 54, e, de lá prá cá todo relacionamento foi instintivo, lógico e interessado; coisa de sobrevivência!
Um quarteirão, outro, e outro. Os pés reclamavam muito; talvez sangrassem, mas sentia-se impulsionado a vagabundear até a exaustão.Não havia mais emprego, responsabilidade ou amigos que lhe ocupassem; então, continuou.
Não podia precisar onde se encontrava à meia noite. A boca secara, e já nem sentira o resto do corpo tamanho era o cansaço.As casas daquela vila lhe eram de alguma forma familiares, e a sensação da terra fina e solta raspando e cobrindo o envernizado recém comprado o angustiaram muito.Não era cuidado com a aquisição, mas um sentimento nostálgico que lhe invadira uma ou duas vezes na vida; então parou na encruzilhada, olhou demoradamente o conjunto até que quando ia se virar ouviu o choro.
O negrinho não estava tão distante, e ele não se importava; mas a curiosidade o arrastou para junto.
Ajoelhou-se perto do corpo miúdo, tentou falar alguma coisa para que este se virasse, mas se sentia desajeitado. Tocou o braço, e o rostinho vestia olhos inchados de choro, e um ranho que escorria até o peito, fazendo lodo com o pó da rua.
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