Os gritos de tortura eram abafados pelas paredes, mas ainda assim, dava-se para ouvir de longe. Bem... Daria, se tivesse alguém ali.
A dor agonizante invadia-o por completo, mas não podia recusar o sofrimento. Iria ser tomado como fraco, decepcionaria a única pessoa que já mostrou algum sinal de afeto por ele, e era tudo o que tinha. Permitia os experimentos frequentemente, suportava, sem reclamar. E tudo para quê? Para receber aquilo que tanto desejava, aquilo que todos desejam: o afeto, carinho, prazer, amor.
Mas se fizer uma análise mais detalhada, descobre-se que não é bem assim... Se começar do início, verá que aquilo que ele chamava de "amor", nós chamamos de "crueldade".
Clastian.
Ela sofre um relacionamento abusivo, porém não enxerga isso, o que ela acha que é amor, na verdade é dependência emocional!
Ele a encontra da pior maneira possível a tirando de todo o caos que ela achava comum.