Considerar é uma questão tão pessoal quanto fazer escolhas. Naquelas últimas 24 horas minha conta bancária de pessoas conhecidas aumentara. Tão rotineiro quanto acordar e sentir vontade de ficar na cama o dia inteiro, conhecer pessoas e estabelecer uma conexão quase instantânea com elas era normal pra mim, um jovem garoto com um quê de Homem, metido a Macho-Alfa; conquistador, carismático e sonhador. Acima de tudo, sonhador. Interrompo aqui esta narrativa para constatar algo satisfatório a mim: há muito tempo não escrevia. Escrever, para mim, é uma das formas mais dignas de expor-se ao subconsciente universal regido à ranhuras e banhado por certezas vazias, que as pessoas costumes chamar de sociedade. Há tempos fazia coisas que queria pela sensação de autossuficiência que isso proporciona. Mal sabia eu que nem sempre o que parece-te libertador, liberta-te.
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