Ela estava de costas não podia ver seu rosto, mas podia apostar que era muito bela. Os cabelos longos e negros, toldavam sua bunda sem me deixar ver o que a roupa deveria estar escondendo. Os ombros largos e a pele morena, entregavam que era uma índia. Desde que colonizamos todas as regiões e transformamos todos os índios, e suas aldeias em nossa propriedade, nunca mais tinha visto uma assim. Bela, intocada. Já havia ouvido, que por trás das montanhas, escondida e embrenhada estava a ultima aldeia, a grande mestre de todas. Já havia também, tentado acha-la. Mas fracassei... E agora havia uma índia que poderia pertencer a essa comunidade bem a minha frente, se banhando na cachoeira. Por de trás daqueles arbustos onde me escondia, ouvi os trotes dos cavalos de meus companheiros, com medo de que a vissem, corri. Eu queria captura- la sozinho. E se conseguisse, eu a faria falar.