'' No lugar no qual eu vivia, todos sorriam mesmo com tanto sofrimento, muitos dias passei fome, senti frio, mais com o tempo e a fé, conheci a mulher com quem eu devo muito, mesmo não sendo minha mãe de sangue, ela me criou e se hoje sou uma mulher guerreira, humilde e feliz com tão pouco que temos, eu devo à ela, que por muita das vezes deixou de comer, para me alimentar, e sobre meus país de sangue? Nunca os vi, tudo que eu sei é que eles me abandonaram aqui, quando eu ainda era um bebê, já senti raiva por ter sido largada em um lixão, mais eu aprendi a viver, aprendi a compartilhar mesmo tendo pouco, aprendi a ser feliz, sem precisar de muito, arrumei um emprego, aluguei uma casa, onde mora eu e minha mãezona de criação... Creio que um dia irei encontrar meus pais, se eu perdoarei? Só Deus é capaz disso, mas tentarei rabiscar toda o sofrimento, e toda mágoa, pois apagar, será uma tarefa difícil.''
E a pegunta que não quer calar, haverá algo sobre ''Favela'?', sim gente!!!
"Você está na escola, certo? Deve saber o mínimo de interpretação para entender que isso não é um casamento. É um contrato. Um mero pedaço de papel cujo único objetivo é impedir que você vá para um abrigo. Você assina essa porcaria, e cada um segue com sua vida", estas foram as palavras usadas por Alexander, tentando cumprir o testamento do seu sócio e melhor amigo, que morreu deixando uma sobrinha sem ninguém.
Sofie encarava os olhos azuis daquele homem desejando ter coragem para esbofeteá-lo. No entanto, já estava usando todas as suas forças para segurar o choro. Não podia chorar. Não na frente do homem que, por um ano, seria seu responsável. Em outras palavras, seu marido.
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