Reencontro São duas da manhã. A estrada deserta e escura sem um sinal de um bom caminho para seguir. Mesmo assim, percorro essa estrada todas as noites. Todas as noites procuro sem encontrar nada. O candeeiro público ilumina a estrada e lembra- me da possibilidade absurda de surgires do nada. Nem que, fosse apenas para me ofereceres o teu sorriso. O motor da minha vida e o que faz- me percorrer incansavelmente por esta estrada todas as noites. Nunca surgirás nesta estrada, mas quero acreditar, que sim. Sou uma louca apaixonada, eu sei. Recuso- me a cometer a loucura de deixar de te amar. Deixar de amar o teu sorriso, os teus olhos, a tua mania esquisita de mexer nas coisas quando estás nervoso, de amar os teus defeitos, pois eles só pertencem a ti. E, isso basta para a minha felicidade. Podias chegar aqui, mesmo com o teu mau humor, eu seria feliz. Eu não me importo com o mal causado, basta sorrires e tudo passa. O meu céu cinzento medonho ganharia cor num segundo. Dentro de mim transporto um tornado capaz de destruir esta estrada, de destruir- me. Porém, tudo fica intacto e sou eu que morro aos poucos. Um veneno lento, esse amor que consome. Só quem nunca amou, não entenderá. Naquele dia, onde sorris- te pela primeira vez nos meus olhos. Os olhos também sorriem, ficam já a saber. Senti o meu corpo paralisar, como se, tivessem- me dado uma droga qualquer. E, fui a mulher mais feliz do mundo.Todos os Direitos Reservados
1 capítulo