A última coisa que Luísa queria poderia ser definida como comparecer à festa da Ano Novo da família Vilella. Fato que foi totalmente ignorado por mim, Caio, quando, de forma rápida e precisa, a enfiei em seu carro, girando a chave. Não que eu estivesse com pressa por alguma razão, imagine. Não que as coisas tenham sido melhores para Luísa, a emburrada da família que sempre reclamava das uvas passas no arroz, do que para mim, que sempre elogiei a comida de tia Gertrudes. Parece que, afinal, aquelas uvas passas serviram para alguma coisa.
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