Neste ano, 49 primaveras. Quase metade do caminho de um período secular. Se fosse capaz de lembrar de cada acontecimento, de cada instante, de cada sorriso e lágrima... Fato é que selecionamos o que nos convém lembrar e, por vezes, modificamos alguns acontecimentos e os adaptamos aos nossos desejos nem sempre realizados. Não é coerente dizer que tudo fizemos ou que pouco recebemos, vivemos...tao intensamente quanto nos foi possível. Se existiram flores, dissabores e desamores, tudo se cumpriu como natural aprendizado de vida. O que espero para esse ano? Não sei. Penso em viver...apenas viver! Semeando alegria por onde passar; distribuindo afeto a quem merecer, permitindo que o presente se torne Presente, legando ao passado a passagem sem volta. Descrevendo o mundo do jeito que vejo...cercado de ilusões e utopias necessárias.