Desde que nasci sabia que existiam possibilidades,números jogados na loteria,sonhos,ilusões,sanidade,loucura,amor. Poesia e arte.Medo. Mas acreditava na pluralidade,na sucessão de fatos que determinavam milhões de coisas. E foi só quando toquei o céu e senti meu corpo ficando para trás que entendi que o tão cobiçado "talvez",era fruto da grande vontade de morrer de vergonha,de medo,de saudade, e de amor. O grande talvez era na verdade a razão de vivermos,para o bem ou para o mal.Descobri nos últimos instantes que somos uma via de mão única,e que nosso último filme é a nossa própria história. Afinal,a vida é a singularidade de existir.