Não tinha aqui no "wattpad" uma classificação para crônica quase engraçada da vida quase real. Então, a editora teve que classificar como "Humor". Não esperem gargalhar, mas espera-se que você se entretenha enquanto compartilha uma visão da história. O autor tentou escrever uma "História do Brasil sem as partes chatas", mas nessa "Era de turbulências" e do "Fim do Brasil" foi difícil não se deixar envolver pelo ambiente turbulento. Escrito como um livro cubista, ou quase isso, o texto é uma decomposição da realidade em fragmentos que se entrecortam entre si, rompendo com os preceitos ideológicos instituídos pelo Realismo, no intento de mostrar que existem outras maneiras de perceber e interpretar o real.
Desprovido de uma sequência lógica, pautado por uma desordem proposital, na qual passado e futuro parecem se fundir. Assim como se fundem o eu profundo, com o eu aparente e a realidade que nos cerca.
Para uma geração acostumada com videogames, séries e mensagens de alta complexidade, ler e entender esse livro será uma brincadeira divertida.
O texto, recheado de sarcasmos, ironias, e cheio de duplos (ou vários) sentidos, surge quando o autor envia um e-mail para seus amigos de pós-doutorado em História e Filosofia após um seminário em Paris.
Li Choo Chun, uma das amigas, pretendendo fazer um negócio da China, decide dividir em pequenos capítulos as reflexões inéditas feitas na primeira pessoa por Edu. Com cuidadosa tradução para uma linguagem quase compreensível, que é a portuguesa, esta edição, sem nunca perder o essencial: informação e humor, vai te conduzindo para o questionamento sobre as verdades aprendidas. O que resulta num livro que mostra, de forma leve e sem a rigidez acadêmica, a evolução da história e possíveis fatos deste pedaço do planeta Terra que recebeu o apelido de Brasil. Mas que pode servir também para o Mundo todo, pois Universal.
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