Três. Um jeito de amar

PREFÁCIO

Existem limites para o ato de amar? Será possível simplesmente demarcar fronteiras em sentimentos e dizer até onde eles podem ou devem ir? Sonhar, amar, desejar, viver. Conjugamos esses verbos sob a forma de atitudes que, no fim, é que nos levam a sermos felizes. Para amarmos e sermos felizes não podemos ficar restritos a convenções e dogmas, é necessário ir além. Podemos nos privar de nos apaixonarmos? A resposta é não! Por mais que a racionalidade bata em nosso ombro na vã tentativa de manter nossos pés no chão, quando se trata de amar, está além da nossa vontade escolher quem, quando, porque ou como. O amor é livre por nascença e precisa respirar dessa essência para permanecer vivo. A pergunta é: Até onde podemos ir para nos permitirmos amar?
Antony era o cara dito como "bom partido", com certeza o melhor partido que Jéssica e Marisa já conheceram. Elas eram grandes amigas, daquelas que compartilham a vida, segredos e confissões, roupas e sapatos, acessórios e maquiagem, enfim, praticamente tudo. Poderiam compartilhar um mesmo amor?
Um homem, duas mulheres, um jantar, sedução, amor, uma proposta. E o rumo de suas vidas nunca mais seria como antes.