Gire os ponteiros sem sincronia. Vire os mapas de ponta-cabeça e embrenhe-se pelo deserto, dentre lobos famintos e árvores retorcidas. Ao encontrar a cidade de Irinos, pergunte pelo casarão no alto da colina. Se não receber uma chuva de pedras, no mínimo dois olhos esbugalhados. A Mansão Hills possui sessenta e oito quartos e para cada um deles uma chave. Corredores e espelhos que tonteariam qualquer um menos sua governanta. No passado, a família Hills foi acometida por fatos inesperados e que conduziram a uma tragédia. Anos mais tarde, os dois membros que restam não se dão. Sempre fechadas, as portas dos quartos escondem duas realidades: a criança é desprezada e presa no mundo de ilusões que legou a si mesma ; sua avó é amaldiçoada pelas decisões que tomou num passado ainda mais remoto. Nunca se viram. Mas os espelhos escondem uma dimensão ainda mais caótica: uma entidade sem gênero, nome ou forma. Seu mais profundo desejo? Transtornar tudo e todos na casa e para fora dela. Você está perdido no labirinto de folhagens? Que chave escolheria? Qual seria sua imagem no espelho de Sila? Gente, Esta obra tem Registro na Biblioteca Nacional. Vamos respeitar os Direitos Autorais. Boa diversão! E para os que ficarem fãs, a continuação, SILA II, está prontinho. Abração!