A partida, a despedida, o momento em que você dá um sorriso-mona-lisa, estica os lábios e mostra as covinhas, apontando o tamanho da cova que vou entrar quando a distância se tornar lei e o mais perto que estarei dela é na lembrança. Aquele gosto ruim na boca, aquele gosto de ter que desistir de toda uma história e aprender a ser por mim o que eu nunca pude ser por ela. Aquela dor que é aprender a conviver em uma cama vazia, a poltrona de cinema entre casais, o único prato na pia, o banco individual no ônibus, o quarto single de hotel, o post sem comentario, a selfie mais selfie do que nunca, a beber um double drink de uma vez, a ser so mais uma sendo só.