Devaneios filosófico-poéticos
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Ongoing, First published Feb 02, 2016
Escrevo não por acreditar que me seria útil ou a alguém, mas por não saber mais que fazer com tanto pensar. Sou desinteressante, como desinteressantes são todas as coisas sem valor. Que valor pode ter um punhado de matéria ambulante? Como atribuir valor aos fenômenos? Quem tem tal autoridade? Só sei ruminar pensamentos, e só faço isso porque assim a natureza mo fez. Questiono, pesquiso, amplio. Ao menos para mim mesmo. Busco inquietar-me, testar as possibilidades uma a uma, e principalmente, errar. Sou mestre em desfazer, vacilar, perder-me o sol - e vem a noite e me deixa olhar meu silencioso quintal estrelado, é aí que não sei quem não sou. Fui, talvez. Sou, quem sabe? Serei, será? Vastidão. Tantas partes para olhar que o todo anuviou e choveram desatenções e foquei nelas. Eu não vi o mundo nascer, nada sei sobre certezas, apenas sinto passar por mim suas vivas manifestações, passar o tempo... Livre, estou condenado a ser algo que nem sempre escolho ou escolhem. Estou à mercê da dança das substâncias da natureza do cosmos, nada mais. Escolhi nada ser, não ter valor, apenas contemplar, e assim caminho. Aqui compartilharei minhas divagações, o entretempo, meu livre tempo.
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