A Paz agoniza, sepultada nos confins da Esperança. Elfos e Anões banham a natureza com a mácula rubra da guerra, sem trégua há eras. Homens foram submetidos ao regime de escravidão, como punição ao impulso destrutivo da raça, exilados nas masmorras élficas desde tempos imemoriais (para os mortais). Alguns foragidos habitam colônias clandestinas, onde o caos é a lei, a anarquia é a ordem e a sombra o refúgio. Passaram-se anos incertos desde que os magos de outrora buscaram findar o embate, teceram no véu da Magia uma fronteira etérea isolando os dois reinos, intransponível para ambas as raças. Condenados por traição, a Ordem dos Magos foi extinta e seus remanescentes caçados impiedosamente. Antes de ter seu corpo consumido pelas chamas, o Arquimago murmurou aos céus palavras em um idioma ancestral, e sorriu para a Morte. O idioma? Dracônico!
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