Desde que o mundo é mundo, que o homem descobriu a ganância, desde que os primitivos descobriram as riquezas, desde que foi dado a um só homem o poder de governar. Daí pra frente ninguém mais tinha uma democracia ou liberdade de viver como sentisse vontade, eram ditadas as regras e formas como conduziria tudo a sua volta.
Os reinos medievais também eram assim, seja seu rei um homem bom ou mal, sua vida pertence mais a sua família que a você mesmo.
Foi assim em Arno também, um rei liderava o povo e oferecia bem mais do que autoridade, exercia cuidado sobre as pessoas, Zendar foi um rei com estrutura de gigante, conquistou o respeito e o carinho dos povos, mas tão logo muita bondade tornou-se um defeito diante dos olhos de seu irmão Kendar, que tomado pelo egoísmo, e sede de poder juntou-se com alguns rebeldes para tomar o poder da pior forma, um atentado soterrou a torre onde estava rei Zendar. E a consequência foi o poder deixado a ele, por herança.
Kendar só não contava que as aventuras de seu irmão mais velho fossem um pouco além de proximidade com o povo, um romance ocupou o coração do antigo rei por um longo tempo, uma plebeia lhe ofereceu o conforto e carinho que não se encontrava em palácio nenhum.
Elenna era jovem e ajudava os pais na produção de trigo no vilarejo, a notícia do atentado arrasou seus sonhos e sentimentos, mas o perigo maior agora era sobre o que havia feito Zendar sorrir atoa no último encontro, eles teriam um filho.
A ideia de manter isso em segredo permaneceu por muito tempo durante a gravidez, até que o futuro foi ameaçado. Não só o herdeiro foi descoberto ainda no ventre da mãe, mas era necessário protege-lo, Kendar que havia descoberto sobre a criança não queria um sucessor ou perder o trono para outro alguém.
E foi assim, que a missão de quase todos em Arno além permanecerem vivos, foi torcer pela salvação de Zendar II.