A Cinza das Horas
Livro por Manuel Bandeira
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A Cinza das Horas foi o primeiro livro de poesia do escritor brasileiro Manuel Bandeira, publicado em 1917. Marcado pelo tom fúnebre, em virtude da doença do autor, contém poemas *parnasiano-simbolistas.
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*O Simbolismo é uma escola literária que surgiu na França, em 1888, movida por ideias subjetivas, individualismo e o misticismo. O individual entra em destaque nas obras dos simbolistas, devido o interesse pelas coisas particulares e a desvalorização dos atributos da realidade. O Simbolismo estreita os ideais com o Romantismo, visando algo a mais do que o simples egocentrismo.
As obras da escola literária do Simbolismo são baseadas em temas que não tratam da realidade física, mas do misticismo, das coisas espirituais, mais abstratas. É uma escola que traz muitas passagens oníricas, ou seja, relativas ao sonho. Essa palavra utilizada em textos que se referem à escola. Os simbolistas mexem bastante com as sensações do ser humano, seja na música, na arte ou na literatura. Na última, usando as figuras de linguagem, como aliteração (repetição consoantes), e assonâncias
Em "Festa do Pijama" os poemas são carregados de metáforas para explicar a ansiedade e a depressão e como passar por períodos em que tudo parece desinteressante e sem esperança.
Ao contrário do que a capa sugere, a única medicação da qual o livro faz uso são as palavras para expressar medos, anseios e frustrações. "Festa do Pijama" não é um livro obscuro, mas traz luz e reflexões sobre as vulnerabilidades habituais humanas.
Destaques para "Festa do Pijama", "Peter Pan", "Coroa", "Interruptor", "Meu Quarto", "Café", "Rapsódia Ansiolítica", "Nu", "Monstro No Corredor" e "Sangue Seco".