Certa manhã, Myron, o sumo sacerdote de Silena, simplesmente não desperta. Vivo, mas em um estado de coma, o clérigo não pode dizer o que há de errado, para desespero de sua esposa, Valenia, e de seus filhos, Eladar e Lyriel. Na mesma época, relatos de uma estranha doença começam a se espalhar por Edrim; a praga, apelidada de Rosa Negra, afeta e mata pessoas em poucos meses. Não há cura aparente, exceto pelo poder estranho que Eladar, um sacerdote como o pai, tem: um tipo de cura muito mais espiritual do que física, uma ligação emocional que alivia qualquer espécie de sofrimento, mas que faz com que o rapaz sofra de convulsões desde pequeno.
Na Floresta da Tempestade, em Afeldhun, a dokalfar Faena se desespera quando seus pais caem vítimas da Rosa Negra; recorrendo a Ma Ulna, o espírito do salgueiro, Faena descobre que a única forma de salvá-los está em um jovem clérigo de Silena. Determinada, parte no encalço do rapaz, no que é seguida por seu irmão gêmeo, Faedran. Faedran sabe muito bem como os dokalfar - elfos negros - são tratados fora de Afeldhun, e precisa se apressar se quiser proteger sua irmã.
Em Silena, Valenia, sua cunhada e seu primo partem para a cidade de Myriar em busca de respostas sobre o estado de Myron e a Rosa Negra, fatores que eles acreditam estar conectados. Eladar e Lyriel são deixados responsáveis pela casa, por sua prima de cinco anos e pelo pai desacordado. No entanto, a vida dos dois sofre uma reviravolta quando Faena se vê obrigada a sequestrar o irmão de Lyriel, tirando-o de seu lar e da vida que ele conheceu até então. Aos poucos, Eladar irá descobrir mais sobre os dokalfar, sobre seu dom e sobre o que a Rosa Negra e o coma de seu pai têm em comum. O que nem ele nem Faena imaginam é que existe mais alguém atrás do jovem clérigo - e este alguém quer, ou melhor, precisa de sangue. Muito sangue.