Diretamente inspirado na Polka do Cú, Cús Desfraldados pretende ser um relato da existência humana, como nunca contado antes nessa breve história da humanidade. Conseguimos ser, em tão pouco tempo sobre e sob a (T)terra, tão amáveis e hipócritas que a própria vida se fez, ela mesma, uma constante errante de morte. Diante de toda e qualquer variação da espécie que se auto denominou humana, quem impera, de verdade, é o cú. Cú com acento, para reafirmar a necessidade de ênfase nessa vogal corpo-terminal, sonoramente agradável e determinante do mundo. No cú depositamos nossa esperança de que os homens se reconheçam em igualdade. No cú, nós cremos. Ao cú, somos gratos, por ser Ele o único traço democrático. Oremos, ao Santo Cú.