Desde os primórdios do mundo, escolhas, apesar de serem artigo pessoal, são subjugadas de forma pejorativa e ofensiva. Seguindo o efeito dominó, a consequência de escolhas resultam em um leque de consequências inacabáveis. E Camila era uma dessas peças de dominó. Vendo-se obrigada a viver em uma hipocrisia predominante que ia contra todo o seu conceito de moral, Camila estava presa de todas as maneiras que a palavra poderia significar, mas principalmente presa em um mundo o qual não era o seu. A "luz do túnel" era a sua última expectativa na lista das utopias, menos ainda, Camila não esperava por uma luz verde água, personificada em branco gélido, voz aveludada e mais sensual do que tudo que já havia visto na vida. Como nunca havia visto a "luz no final do túnel", o inédito pareceu-lhe tentador.
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