Ela era espontânea, cheia de respostas rápidas e divertidas. Tinha aquele humor que não deixava ninguém sério por muito tempo. Mas também tinha aquela garota dentro dela, querendo sair. Uma garotinha pequena que não teve uma infância agradável ou sequer aceitável. E queria se divertir. Dançar sem música. Pular sem sair do chão. Voar, livre como um pássaro, pelo céu azul da cor do seu cabelo. Aproveitava a chuva como ninguém. Abria os braços e ficava girando.