Quem nunca falou sozinho em frente ao espelho? Desabafando ou simplesmente falando coisas sem sentido algum para o seu próprio reflexo? Na intenção do seu próprio "eu" interior te escutar? E se eu te contasse que as vez, o seu "eu" interior te escuta? E talvez, só por um breve talvez, ele não te responda do jeito que você Imaginou? Assim começou toda essa história. Era outono, início de maio, Vitória já havia segurado por um longo período os desesperos dentro de si, assim do nada, soubera de uma hora para outra que sua irmã mais nova tinha poucos meses de vida, precisamente quatro meses apenas, de acordo com os médicos. Ela sequer iria passar um último natal com a família. Foi então que pela primeira vez ela gritou sozinha, dentro do banheiro, na casa do lago onde passavam as férias de maio, junto com a família. Gritou tão alto que o espelho se quebrou, ou assim ela pensou. "Não conte aos espelhos, não conte nunca seus segredos" Autor - Italo Mattienne "Plágio é crime"