Apelo, sede, fome e zelo. Arrebatada sou e em tua boca encontro o que me sacia e vou. Desesperadamente inventamos o amor. As entranhas pulsam, se encontram, se encaixam, se enlaçam como se fosse a última vez. Será essa a última vez? Num impulso arrebatados, vestidos e nus, provocado o desejo proibido a meia luz. Será essa a última vez? Incontida vontade, raiva, remorso, desejo, ciúmes e paixão; e ainda na carne nua e crua sinto o prazer de multiplos orgasmos e proporciono-te o mesmo. Ah incoerente desejo! Que faremos nós de ti? Será essa a última vez?