Prólogo Soneto Vocês, desses dias varridos, fujam Adentrem o reino das palavras Da menina soneto Do menino poema Rasguem-se e sintam Pois é assim que o poeta faz E não há mundo algum Que possa lhe tirar de si Pois a beleza da vida É uma estrofe infinita Com versos de cortar males Rasga a sobrecarga Com a foice afiada Que é o coração.