Lembrei-me saudosa da minha velha infância, onde tinha comigo meus pais, minha casa a minha verdadeira vida. Permiti que lágrimas brotassem mais não as deixei cair. Apertei o passo, pois senti que ela me olhava, Eu sei, sinto que seu olhar e de reprovação. Finjo não me importar com ela. Sigo em frente. Antes de entrar no meu quarto, me escoro nas paredes, seguro a porta com uma das mãos, o som voltara a tomar conta dos meus pensamentos, me trazendo lembranças obscuras, que eu mal compreendo. Aquele maldito som estridente que vem daquela vitrola me sufoca, quase faz meu coração parar de bater de tanta agonia. Uma música consternada e nostálgica, que minha avó, sempre coloca nos dias em que vamos visitar minha mãe no hospital psiquiátrico. A música desritmado, entra em minha mente e faz com que eu sinta falta das doces e harmoniosas melodias que minha mãe tirava de seu violino, nos dias em que a sua sanidade era plena. Alicia Brandes -14 anos minutos antes de visitar sua mãe no hospital psiquiátrico.