Existir. Esse era o verbo que definia minha vida.
Havia muito que eu apenas existia; não estava morto apenas por estar vivo. Sim, pode parecer uma frese complicada, mas, quando você entende o significado humano e utópico da palavra viver, começa a perceber que, para isso, não basta que seus órgãos vitais estejam funcionando... E esse era meu caso: Meu coração continuava bombeando sangue, meu cérebro, funcionando - em embora, creio eu, com uma grave ameaça de pifar a qualquer momento - , e meus pulmões enchendo-se de ar a intervalos regulares.
No entanto, isso não bastava porque eu não me sentia vivo; havia perdido a capacidade de sentir, ou, talvez, a capacidade de querer sentir. Por que, falando de uma maneira objetiva, alguém iria querer sentir qualquer coisa quando, de qualquer forma, essa coisa não tem outro nome se não dor?
Mas o pior é que, quando isso muda de uma hora para outra, você não consegue mais se lembrar de como eram seus sentimentos antes.
O que acontece quando você não consegue definir seus sentimentos por alguém que lhe tira sua aparente calma - ou estupor completo, pensando por um ângulo quase normal - e desperta os sentimentos que você já não consegue mais nomear?
Observações:
- Capa by: Eudes Bispo. Obrigadooo!
- História de Minha autoria, porém parte dela é baseada em uma música de mesmo nome. "Mi Tormenta Favorita" é de uma banda mexicana chamada Reik.
- Praticamente todos os capítulos têm nomes de músicas. E quase todas elas são latinas.
- Muitos personagens são baseados em alguns dos meus favoritos de alguns livros que já li. Uns são identificáveis logo de cara, outros não.
- Sou novo aqui no Site, então ficaria agradecido se alguém que esteja lendo essa história me notificasse de alguma forma quanto a eventuais irregularidades.
- Deu pra notar que eu gosto de escrever, né nom? Pois é: os capítulos também são bem extensos.
- A história já esta toda escrita, assim que não
❛Rainha da pista que conquista quem passa
Quente como o sol e faz sinal de fumaça
Quando vai embora tudo fica sem graça, sem graça
A saia dela diz onde ela quer chegar
Difícil é saber como me aproximar
O que será que ela tem pra dar
Lança um vestido, gata, aquele mesmo que veste irado
Hoje eu te quero deste lado, bebendo um destilado
Whiskey, champagne, energético com vodka
E já que me deu o número, é certo, hoje eu vou discar ❜