Um certo dia, a Dr.Pettiw perguntou a Ethel, de 0 a 10 o quanto ela estava feliz, Ethel com lágrimas nos olhos, respondeu que um 4 era o máximo que conseguia chegar. Outras vezes, a Dr.Pettiw repetiu a pergunta, e Ethel disse que nunca havia respondido 0, porque jamais iria desistir de sua própria vida. Para a pequena Ethel, 0 era algo muito forte, não importa o quanto machuque, mas 0 ela jamais iria chegar. Henry observava a menina sentada no sofá da desgraça, enquanto imaginava mil formas de falar alguma palavra acolhedora para a nova prisioneira - todos que passavam pelo sofá da desgraça, tinham algum medo e algum motivo para estar ali, na Cliníca da América. - De certa forma, Henry sabia que ela iria ser algo especial. Dias depois, ela estava andando delicadamente pelos corredores sufocantes, ela poderia ser uma maneira de felicidade. Queria dar a Ethel a felicidade, que o mundo lhe tirou, queria ter Ethel só para mim. Ethel era uma princesa, em meio a maldade do mundo cruel.