Taylor e Kal se viram três vezes na vida.
Na primeira vez, eles ainda eram crianças, ingênuos, completos estranhos que no começo se odiaram até que acabaram formando uma amizade forte. Inseparáveis, fiéis, eles viveram grandes aventuras nos quintais interligados de suas casas.
Na segunda vez, eles já eram grandes os suficientes para ainda serem ingênuos e amigos. Distantes e completos opostos, as crianças que um dia foram praticamente uma única pessoa haviam se tornado inimigos. O ódio os circulando era incurável.
Na terceira vez, como uma grande jogada da vida, Kal se encontrava quebrado e Taylor no outro lado do País, até que a vida foi lá e deu um beliscão e ela estava na mesma cidade de Kal, no mesmo prédio onde a vida dele foi roubada.
Tudo que resta em Kal agora é ódio e armagura, ao ver sua principal inimiga com tudo que um dia foi dele, ele resolve ir embora e largar tudo que um dia considerou sua vida. Enquanto Taylor, finalmente decide entender porquê uma amizade tão verdadeira como a deles pôde acabar tão rápido.
Ela resolve fazer dela a tarefa de curar Kal e a si mesma da dor e sofrimento que a distância que eles opuserem entre si gerou, e nada melhor do que a música para curar qualquer escuridão.