Assim como a maioria dos primeiros amores, o de Alice terminou com um coração partido.
Para ser sincera, terminou com um coração esmigalhado pelo Martelo do Thor (foi tão ruim assim). Ela não perdeu apenas um amor, mas também seus melhores amigos.
Como você sabe, em qualquer término há sempre a divisão de livros e amigos. No caso de Alice, Henrique (aquele-que-não-deve-ser-nomeado, que sequer teve a decência de terminar com ela direito, seja por mensagem, e-mail ou o clichê 'não é você, sou eu') ficou com seus bens mais preciosos: Lucas, Flávio e Rafael.
Ok, ok, pessoas não são bens, mas aqueles três eram o que Alice tinha de mais precioso... e aquele-que-não-deve-ser-nomeado (AQNDSN, para facilitar) ficou com todos, inclusive Rafael - o próprio irmão de Alice!
Felizmente, o tempo cura tudo, certo?
Errado! Mesmo depois de seis anos, por mais que o coração de Alice seja enorme (capaz de perdoar até os trolls que postam comentários anônimos em suas redes sociais), ela não consegue perdoar AQNDSN. E nem ele parece querer perdão!
Por isso, quando seus pais se mudam e Alice é forçada a viver com seu irmão (e seus melhores amigos, mais AQNDSN), ela se vê dividida entre o êxtase de ter suas pessoas favoritas por perto... e o horror de morar sob o mesmo teto que o combustível de seus pesadelos.
Agora Alice tem de aprender a lidar com colegas de trabalho esnobes (que também são seus parentes!), colegas de classe que a odeiam (por causa de seu 'não-exatamente-namorado', cof-cof, e professor) e quatro novos colegas de casa, que Alice ama... mas eles insistem em deixar a tampa da privada levantada!
Pelo menos existem segundos amores e reconciliações.
Certo?
Certo.
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A ideia de ajudar seu vizinho, Adam a conquistar Lia, sua melhor amiga podia ser uma tarefa bem difícil, mas não impossivel. Minzy precisava de notas altas para seus pais mudarem a ideia de troca-la de escola, e Adam era inteligente, porque não juntar o útil com o agradável?
Deixar Adam um garoto descolado e popular pode ser difícil, ainda mais com o temperamento do garoto. Tudo teria sido mais fácil se ela tivesse sido sincera. Mas os adolescentes não são assim?
Minzy podia acreditar que já leu um livro, acontecendo exatamente o que está acontecendo em sua vida, clichê é o que ela pode denominar sua vida, como pode ela gostar de Adam, depois de tantos livros de romance que leu?