O Sumiço do Celular

Caro leitor, antes de iniciar esta história, preciso antes de tudo me apresentar; não tenho nome, sou anônimo, isso mesmo anônimo. Uma espécie de consciência que vaga, que narra que aparece na forma de oratória, acompanhando este meu personagem excêntrico, atrevido, ávido, doutorado e sutilmente intelecto. Antônio Carlos Razzao, pejorativamente chamado de (Tôca Razzão). Atentamos para este equívoco no sobrenome; "Razzão" substituiu Razzao, originário da Itália por um simples descuido de digitação acometido pela irresponsabilidade de um cidadão em um cartório qualquer deste país. Um simples "tio" na letra "a" encheu este meu personagem literalmente de razão. De sorte que se salva sua índole, de um homem muito bem educado, invejado pela notoriedade de suas convicções e ideais. Formação acadêmica é que não lhe falta, seu currículo ensoberbece qualquer mortal na área de direito. Tôca Razzão é capaz de jogar de uma só vez em cima da mesa, diversos diplomas imaginário, surrupiados de sua mente vasta e diabólica; tais como: Juiz, advogado, filósofo, Professor de História, etc. e etc. Porém, fiquem atentos caros leitores, certifico-vos de que neste mundo em que vivemos tudo o que não nos falta é pura e simplesmente a capacidade de se aprender; quanto mais se vive mais se aprende. Permitem-me vos dizer, que dentre as peculiaridades da natureza humana, se encontram os motivos mais torpes, porque a ele se pode aplicar plenamente a velha máxima filosófica: nada do que é humano me é estranho. Lembre se caro leitor, na dúvida, Tôca sempre tem razão, assim como o nome o sugere.