Desde crianças somos ensinados a sermos homofóbicos, machistas e opressores. Bem, grande parte das famílias brasileiras fazem isso, e é claro, a minha foi uma dessas.
Só as menininhas choram, diziam meu pai.
"Fala que nem homem, Wallace" palavras da minha mãe.
Se comporta direito, nem parece que é um homem, discurso da minha irmã.
E foi assim, que eu fui criado basicamente. Com tantas palavras idiotas e julgamentos, eu poderia realmente me tornar um babaca homofóbico. Mas esse não foi o caso. E agradeço todos os dias. Como de se esperar, eu sou gay. Porém nunca tive coragem o suficiente de me assumir, eu até poderia, porém se assumir com uma família dessa é a mesma coisa de falar para um Nazista que você é um Judeu. Mas pensando bem, um dia eu vou me assumir, mas quando tiver mais "maturidade" e dinheiro o suficiente para poder morar em algum lugar. Pois assim, caso eles me expulsarem de casa, eu poderia escrever "Suprise Bitch" em um papel e sair andando. Tá bom, agora é sério.
Acordei com as vozes dos meus pais, eles realmente estavam brigando, mamãe estava desconfiando de uma suposta traição, já que a mesma encontrou algumas conversas no celular do papai. E eu pensando : Sério que isso é meu pai? Um cara homofóbico, que se diz ser a "favor da família tradicional" mas todo final de semana sai com uma mulher diferente. Hétero people crazy.
Entre a morte e o amor.
Liz, uma mulher que era uma modelo famosa que se esforçou para ter tudo e dar uma boa vida ao seu pai após sua mãe os abandonar. Mas um dia tudo desandou quando seu pai faleceu, e para piorar, ela foi para em um mundo diferente, aonde tinha que jogar jogos para conseguir se manter viva. Mas durante esses jogos, ela encontra aliados que pode confiar.
Durante essa jornada, ela acaba se apaixonando por chishiya shuntaro, mas será que era bom se apaixonar durante esse caos?