"Tens tanta sorte de ser eu e não ser outro qualquer a estar aqui..." Abanou a cabeça negativamente. "Espero que isto tenha servido para te mostrar que não te proteges tão bem quanto pensas, New York girl... Tem cuidado." Estendeu novamente a mão com o telemóvel para o entregar. Eu peguei no telemóvel e virei-lhe as costas enquanto o guardava na mala. Ainda antes de conseguir sair do corredor senti uma mão agarrar no meu braço e puxar-me para trás de novo, com força. Senti que as minhas costas chocaram com o seu corpo e a sua boca ficou perto do meu ouvido. "Continuas a não estar a salvo... apenas tem cuidado. Eu sei que estás assustada agora, mas acredita, não é de mim que deves ter medo." Sussurrou. "Se eu te quisesse fazer mal, já tinha feito há muito tempo... és um alvo fácil." Concluiu a falar ainda mais baixo e ainda perto do meu ouvido.