ONo dia 11 de março de 1963, o Tenente-Coronel Jean-Marie Bastien-Thiry, da Organização do Exército Secreto (OES), foi executado por um pelotão de fuzilamento. A última tentativa de assassinar o Presidente De Gaulle tinha falhado, e, como ela, desmoronava toda a capacidade da OES de ser instrumento de crime político. Nada do que acontecia dentro das suas fileiras ficava mais do que algumas horas desconhecido das autoridades de segurança da França. Foi então que os chefes restantes da OES lançaram o Plano Chacal. Haveria uma explicação de ordem política para a extraordinária onda de assaltos a bancos e joalherias que se abateu sobre a França algumas semanas depois? Por que os chefes da OES se esconderam sob forte guarda num hotel de Roma, sem ir uma só vez à rua? Qual a relação de tudo isso com o desaparecimento dos passaportes de dois inocentes turistas em Londres? Quem era o risco de segurança nas reuniões de uma comissão das mais altas autoridades da França? Como se envolveram no caso a Scotland Yard, o Serviço Secreto inglês, o Foreign Office e até o Primeiro-Ministro da Inglaterra? Tudo isso se explica no decurso desta empolgante história, cheia de emoção e suspense, em que se conta como um assassino profissional, conhecido pelo nome de Chacal, esteve literalmente a um centímetro de assassinar Charles de Gaulle e de talvez dar novo rumo à história do mundo.