Sentei-me e decidi começar... Não. Não ía ficar preso ao cansaço de sempre, às rotinas que me roubam a vida, às amarguras de todos os dias.
A brisa fresca agita o pequeno mas vibrante relvado recentemente cortado.
É o meu momento, a minha oportunidade... E agora?
Imagino-te a correr no relvado, a dar uma desajeitada cambalhota e de imediato a te desculpares com as folhas das árvores, a irregularidade do terreno e a inventar as mil e uma proezas que fizeste ontem. Imaginação não te falta! A minha é que precisa de vitaminas e sobretudo, de uma noite bem dormida.
O alarme tocou. 9:00 HORAS! Nãaao. O avião parte às 10 e a estas horas já deve estar a entrar na zona de embarque.
Como é possível que depois de passar a noite acordado a contemplar o reflexo ds lua, depois de fechar os olhos aos primeiros raios de sol, me tenha perdido no... nada!
Não Rute, não podes embarcar.
A chave? ONDE ESTÁ A CHAVE?
Depressa...
A torneira. Fecha a torneira...
Táxi. TÁXI!