Festas são a vida de Mateus. Ou a vida de Mateus é uma festa.
'Problemas de semântica', diria ele, abaixando os óculos escuros e ignorando abertamente o debate - afinal, problemas e questões linguísticas não têm espaço em seu lugar sagrado.
Nessa pequena história, Mateus conhece Ela, sem-nome, que parece se deixar entreter por festas tanto quanto ele próprio. Como tal fato é quase improvável, Mateus não tem outra escolha a não ser se aproximar, numa tentativa de extrair toda sua energia cativante.
O que não esperava era que, para Ela, Mateus era apenas outro 'Ele'.
Não é esse o hino das festas?