É que um dia eu acordei e não era mais você. Não era seu sorriso que eu lembrei quando acordei, nem o hábito de ir pegar o celular pra te manda bom dia. Não era você o meu sonho, nem sua mensagem me acordando, eram outros rosto, outros sorrisos, outras mensagem e outros Beijos que em nada se pareciam com você. É que nesse dia, eu acordei sabendo que a sua parte em mim tinha ido embora, e eu sabia, que mesmo que tentasse te guarda em mim de todos os modos, esse dia chegaria. Tu me mandou embora mesmo, embora das suas músicas, dos seus motivos para sorrir, dos seus planos para o futuro e do nosso futuro. Eu tentei fazer tudo dar certo da forma que pude, eu errei, gritei e briguei. Sei que nunca fui uma pessoa perfeita, mas eu te amava, e mesmo que você diga mil vezes que amor não basta, sabe, amor não, mas te amar bastava. Você podia ter segurado minha mão e falado "Dessa vez você não vai ir". Devia ter falado que ia mudar, igual sempre fez, mesmo nunca cumprido.
" Mas só ela consegue , mexer com minha mente, dominar minha boca e o meu subconsciente. Ela é a melhor dose e eu sou dependente a gente atira junto , revólver e bala no pente. "
Bruna tinha apenas 17 anos quando sua mãe a mandou embora de casa grávida e sem condições alguma para se manter. Graças ao seu irmão, conseguiu um lar humilde mas bem longe de casa e lá foi muito feliz por alguns anos. Sete anos depois após receber uma ligação, ela decide voltar para sua casa junto de seu filho Henrique. O que Bruna não esperava era que mesmo antes de partir, sua mãe destruiu a sua vida da pior forma possível.