Que a pessoa não seja bagunceira: "entro no quarto de Ashton e observo a montanha de roupa suja. Caixas de pizza se amontoavam no canto junto com garrafas vazias de alguma cerveja barata. Alguns de seus livros estavam espalhados pela cama e outros pelo chão. Meu primeiro instinto era o de revirar os olhos. E o segundo era o de procurar alguma brecha no contrato que me permitisse expulsar pessoas que pudessem trazer algum tipo de doença contagiosa ou mortal para dentro de casa." Que não me atrapalhe enquanto eu estiver estudando: "Abaixa a porra da música! - bati na porta com força, ficando estressada. - Ah, qual é Andizinha, você gosta dessa letra. - Mas não quando eu estou estudando, seu babaca!" Que não chegue no meio da noite: "O meu telefone tocava sem parar e minha paciência estava se esgotando, por isso levantei-me da cama e fui até a escrivaninha, atendê-lo. - Oi? - Andiiiiii... - A voz de Ashton se arrastava e eu sabia que ele deveria ter bebido mais do que deveria. - Tudo bem?" Que não dependa de mim na cozinha: "- Você queimou a droga de uma panqueca? - Eu fiquei entretido no futebol. - Bufei irritada, enquanto pegava meu celular. - O que você vai fazer? - Fiz um gesto para que ele permanecesse em silêncio. - Alô? Qual o preço da pizza grande?" Que não seja do sexo masculino: Ashton! Andrea deveria ter acrescentado esses pequenos detalhes no seu aviso de admissão para companheiro de apartamento. Mas Ashton Lanter era melhor do que nada. Incrivelmente gato, mas nada agradável. Machista, bagunceiro e... Simpático. Irritante, engraçado e muito carismático. Ele tinha defeitos para entrar na lista dos "não admissíveis dentro de casa" e qualidades que faziam qualquer garota suspirar. Ou se apaixonar.