nos dias escuros atrás dos muros me escondo do mundo não entendo meu ser complicado como matemática não sei de nada que eu queira saber: sobre como viver, amar correr das dores, amores, sabores cada gota de sentimento parece um mar que não sei como navegar em um barco furado, asalado sou por velejar no desconhecido vencido pelas desavenças da vida limpando cada ferida que procurei encontrar marcas de perdas derrotas, vitórias fazem quem sou voar sobre o mar que navego para encontrar um lugar para me fixar sem raízes pois meu legado, é voar.