Eadlyn não é lá flor que se cheire, mas não que ela faça questão de ser. É abusada e desbocada, tendo dificuldade em aceitar regras de cabeça baixa; é ambiciosa, embora tenha nascido em uma família humilde, nunca pensou em desistir de seus sonhos, e o maior deles é o de viajar para o Caribe. E é por este motivo que ela entra para o corpo de limpeza do Hospital de Iléa, pretendia ficar ali até conseguir acumular certa quantia em dinheiro e, finalmente, realizar a sua tão esperada viagem. Quando pega o turno da noite, geralmente ela se esconde no quarto 212 do segundo andar do prédio para tirar um cochilo; só que naquele dia, ela não estaria sozinha. Um cara deitado inerte em cima da cama estava por ali. Por se sentir sozinha, e por ter a fama de tagarela, ela começa a conversar com ele, como em um monólogo, conta segredos e coisas particulares, afinal, não havia a possibilidade dele se lembrar dela quando acordasse, não é mesmo? É aí que começa a procura de Kile Woodwork por Eadlyn que, um belo dia, acorda de seu coma desesperado por saber onde anda a garota que lhe acompanhou durante as madrugadas.