Ele me olhava com fúria, seus punhos estavam fechados e seu maxilar tencionado. Ele apertava tanto os punhos que suas veias do braço parecia que iriam explodir. Ele soprou a fumaça do cigarro e tragou mais uma vez. - Você não precisa me odiar, somos companheiros. - Afirmo com a voz trêmula, eu nunca havia ficado sozinha assim com uma pessoa do sexo oposto sem nenhum segurança dos meus pais, eu tinha meus poderes mas a presença dele era tão sombria que me intimidava. Ele jogou o cigarro fora e em um movimento estava me imprensando na parede, com uma de suas mãos na parede e outra segurando forte a minha face ele me obrigava a encara-lo. - Você não é nada pra mim. - aquelas palavras me chocaram, porquê ele tinha tanto ódio de mim? Nós não éramos companheiros? Porquê ele disse isso? Suas pupilas me encaravam sem hesitação não consegui sustentar o olhar - Você é só uma buceta preciosa, sabe quanto vale uma filha de um imperador original?
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